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05/May/2025

Suíno: cota sem tarifa para Coreia do Sul é positiva

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a isenção tarifária anunciada pela Coreia do Sul para uma cota de 10 mil toneladas de carne suína congelada brasileira deve impulsionar as exportações do produto para o país asiático, que é o quarto maior importador mundial da proteína. A medida elimina a taxa de 25% que era aplicada sobre o valor total do produto importado do Brasil, com exceção da categoria "barriga". O estabelecimento de uma cota isenta é um sinal importante para os avanços das exportações brasileiras de carne suína para a Coreia do Sul, conquistada pelo Ministério da Agricultura.

A Coreia do Sul ocupa atualmente a 16ª posição entre os principais destinos das exportações brasileiras de carne suína, tendo importado 3,7 mil toneladas no primeiro trimestre deste ano. Em 2024, o país comprou 785 mil toneladas da proteína no mercado global, conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A medida é particularmente importante no contexto das negociações lideradas pelo ministro Carlos Fávaro pelo reconhecimento do Paraná, Rio Grande do Sul e de outros Estados brasileiros como livres de aftosa sem vacinação.

Atualmente, apenas o estado de Santa Catarina está autorizado a enviar produtos suínos para Coreia do Sul por ser o único com status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação reconhecido pelas autoridades do país asiático. A ampliação desse reconhecimento para outros Estados brasileiros poderia significar um aumento expressivo nas exportações, considerando que, segundo dados da associação, a Coreia do Sul possui um consumo per capita de aproximadamente 29 quilos de carne suína. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.