03/Out/2019

Segundo o Rabobank, a peste suína africana (PSA) fará com que os preços e a indústria de carne suína global passem por turbulências nos próximos três a cinco anos. A produção de carne suína da China deve recuar 25% este ano e cerca de 20% dos suínos do Vietnã serão eliminados em virtude da doença até o fim de 2019. Os mercados de carne suína e outros relacionados ficarão instáveis até que a biossegurança evolua, uma vacina esteja amplamente disponível, exportações aumentem e a produção de outras carnes preencha a lacuna deixada pela carne suína. Os repetidos surtos da doença devem definir a direção do agronegócio no resto deste ano e em 2020, tanto na Ásia quanto no restante do mundo, junto com a guerra comercial entre Estados Unidos e China. O aumento no déficit de carne suína da China coloca pressão inflacionária nos preços de alimentos. Embora a China tenha aumentado suas importações, outros países podem ter dificuldades para comprar proteína animal do exterior em decorrência da alta dos preços. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.