17/Apr/2025
Já presente no Brasil com suas controladas Alta Genetics, Genex, Transova e Vas, a norte-americana Urus anunciou que passará a operar integralmente no País a partir de junho deste ano. Com isso, a companhia trará ao Brasil todas as demais empresas de genética bovina mantidas em seu portfólio, elevando para onze o total de operações do grupo no País. Esse é um estudo que vinha sendo feito nos últimos dois anos, com as empresas vindo de forma solta. Agora, elas virão em conjunto e levarão soluções muito mais forte para o mercado.
A expectativa é que, com a presença de sua controladora, a Alta apresente um crescimento de 15% em 2025, acima dos 8% registrados em 2024. No caso da Genex, a previsão é de um crescimento de 17% este ano comparado a 15% no ano passado. O grupo não divulga suas receitas, mas informa que, atualmente, Alta e Genex detêm cerca de 45% do mercado nacional de genética bovina. A expectativa é de crescimento de dois dígitos nos próximos dois a três anos, aproveitando o ciclo de alta da pecuária. Para fazer frente à chegada de suas demais marcas, o grupo investirá R$ 10 milhões na construção de um novo centro de distribuição em Uberaba (MG).
Dentre as novas marcas que chegarão ao Brasil junto com a Urus, está a Genetics Australia, especializada em pecuária tropical e adquirida pelo grupo no ano passado. O portfólio inclui ainda a PEAK, líder mundial em produção de touros para centrais de genética; a SCCL, que transforma colostro bovino em produtos biológicos para a saúde de bezerros; e a Jetstream Genetics, voltada para gado premium das raças leiteiras holandesa e jersey. A ampliação de portfólio vai ser uma realidade muito mais forte a partir de agora e exatamente por isso é preciso uma estrutura mais robusta. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.