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09/Apr/2025

Boi: exportação subsidia o preço interno da carne

A Marfrig afirmou que a expansão das exportações brasileiras de carne tem permitido manter os preços das proteínas mais baixos no mercado interno. Na hora que agrega valor, acaba subsidiando os cortes que ficam no Brasil. A costela, a picanha ficam no mercado interno, por exemplo. O aumento da demanda externa por subprodutos, como miúdos bovinos, tem garantido rentabilidade adicional para a indústria e ajudado a manter a competitividade interna.

Hoje, por exemplo, a língua bovina é vendida entre US$ 1 mil e US$ 2 mil por tonelada em mercados tradicionais. No Japão, chega a US$ 12 mil por tonelada. O Brasil consolidou uma posição de vantagem frente a concorrentes como a Argentina, que, ao restringir exportações no passado, viu o consumo interno cair e os preços subirem. Não ficou mais competitiva. O produtor parou de produzir. O Brasil aproveitou essa oportunidade e cresceu a produção. A competitividade brasileira é sustentada também pela integração entre lavoura e pecuária e pelo avanço genético.

A produção em Mato Grosso é maior do que na Austrália. Hoje, todos os restaurantes do Brasil servem carne nacional. O Brasil produz com a mesma qualidade de Argentina e Uruguai. O Brasil tem o custo mais barato do mundo para proteína no mercado interno. Apesar de desafios logísticos e do alto custo de energia, o setor tem margem para continuar melhorando. Mesmo com barreiras comerciais e taxas, a exportação é essencial. O agro brasileiro é imbatível olhando para o futuro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.