28/Mar/2025
A exportação aquecida continua a influenciar as negociações no mercado físico do boi gordo. A oferta restrita de bois terminados tem levado frigoríficos a pagarem mais para recompor suas escalas, resultando em alguns reajustes. No entanto, a menor demanda do mercado interno impede altas mais significativas. Os pecuaristas têm pedido valores maiores pela arroba e mantêm a oferta restrita. As negociações vêm sendo marcadas pela cautela dos compradores, que têm, aos poucos, concedido reajustes, mas atentos à estabilidade dos preços da carne no mercado atacadista.
A StoneX destaca que a redução dos rebanhos em vários mercados importantes tem ajudado a manter os preços sustentados no Brasil. Reflexo disso, a média diária de embarques até a terceira semana do mês superava em 51% a de março do ano passado, com preços 24% maiores. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 314,00 por arroba a prazo e o "boi China", a R$ 317,00 por arroba a prazo. A vaca gorda está cotada a R$ 282,00 por arroba a prazo; e a novilha, a R$ 297,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 278,00 e R$ 293,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, entre R$ 300,00 e R$ 304,00 por arroba; em Tocantins, a R$ 290,00 por arroba; no Acre, a R$ 250,00 por arroba; e no Rio Grande do Sul, a R$ 11,20 por Kg.