25/Mar/2025
A menor oferta de bovinos terminados tende a continuar a impulsionar os preços no mercado físico do boi gordo, mas o nível de consumo no mercado interno na reta final de março pode contribuir para conter o ritmo de reajustes. A demanda para exportação deve permanecer resiliente. Nos últimos sete dias, os preços do boi gordo estão em alta em diversas regiões devido à oferta de boiadas abaixo da necessidade das indústrias. A oferta segue inferior à procura em diversas regiões, especialmente para o "boi China" e para novilhas. Pecuaristas com lotes prontos para abate vão negociando aos poucos, a preços reajustados e acreditando que podem subir mais. Os lotes mais volumosos são os mais valorizados.
A redução na oferta de fêmeas, que vinha em alta, tem contribuído para a sustentação dos preços. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 313,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 280,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 295,00 por arroba a prazo; e o “boi China”, a R$ 316,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 285,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, a R$ 300,00 por arroba; na Bahia, a R$ 272,00 por arroba; no Pará, a R$ 295,00 por arroba; e em Rondônia, a R$ 265,00 por arroba.