25/Mar/2025
Segundo o Itaú BBA, apesar da oferta robusta de gado pronto para o abate neste ano, o bom fluxo de exportação segue sendo um fator essencial para equilibrar os preços do boi gordo. Esse movimento ocorre em meio às expectativas de melhora na demanda externa, impulsionadas por restrições impostas à carne bovina dos Estados Unidos pela China. O país asiático pode não renovar licenças aos frigoríficos norte-americanos para exportação, além de já ter imposto uma tarifa de 15% sobre a carne bovina dos Estados Unidos, como resposta às medidas protecionistas do governo norte-americano.
Além disso, há perspectivas de abertura de novos mercados, como Vietnã e Japão, e novas habilitações de plantas exportadoras para a China. Embora a possibilidade de maior participação no mercado chinês seja vista com otimismo, o Brasil já é, de longe, o maior fornecedor externo e atende um nicho de mercado diferente do produto norte-americano. Os contratos futuros reagiram positivamente desde o início de março. Os vencimentos para a safra (maio e junho) se afastaram dos R$ 300,00 por arroba, e os vértices da entressafra (outubro e novembro) já estão acima dos R$ 340,00 por arroba. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.