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25/Mar/2025

Suíno: margem deve continuar em patamar positivo

De acordo com o Itaú BBA, as margens da suinocultura devem continuar em patamares positivos, apesar da preocupação com a alta nos custos do milho. Com razoável distância entre os custos de produção da suinocultura e os preços do animal, as margens devem continuar favoráveis, ainda que a pressão vinda do milho não modere no curto prazo. O ritmo das exportações também segue aquecido, impulsionado pelas vendas para mercados como Filipinas, Hong Kong e Japão, que compensaram a retração nos embarques para a China e o Chile no primeiro bimestre do ano.

No caso da China, os preços da carne suína continuam em queda, e o país reduziu as compras do Brasil. A proteína suína no atacado chinês custou 6,4% a menos na primeira quinzena de março em relação ao início do ano. A projeção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indica que o consumo doméstico de carne suína na China deve recuar 2% em neste ano, mas uma atualização recente sugere que essa queda pode ser menor, devido ao aumento do peso médio de animal. Com isso, as importações chinesas devem permanecer estáveis, em torno de 1,3 milhão de toneladas no ano.

Mesmo diante de um cenário mais desafiador na China, o Brasil pode se beneficiar das tarifas impostas pelo país aos Estados Unidos. Os Estados Unidos foram um importante exportador de carne e miúdos suínos para a China em 2024. A tarifa de 10% sobre o produto norte-americano pode abrir espaço para os exportadores brasileiros. Além disso, o México, que tem aumentado as compras do Brasil, segue como um mercado estratégico, sendo o maior importador da carne suína dos Estados Unidos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.