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20/Mar/2025

Boi: Grupo CDM vai acelerar projeto de crescimento

O Grupo CDM, dono do frigorífico Plena Alimentos e da Agropecuária Grande Lago, um dos maiores confinamentos do País, está profissionalizando sua gestão para acelerar seu projeto de crescimento. O grupo ampliou sua receita em 34% nos últimos cinco anos e atingiu faturamento de R$ 3,2 bilhões em 2024. Agora, a meta é crescer 29% somente neste ano, para R$ 4,1 bilhões, e mais 30% em 2026, para R$ 5,3 bilhões. A transportadora Transquali e a Petsko, de snacks naturais, também pertencem ao CDM. Em janeiro, o conglomerado criou o cargo de CEO, assumido por Paulo Emílio Franco Prado, que desde 2017 atuava como diretor da Agropecuária Grande Lago. Os sócios-fundadores Claudio Ney de Faria Maia, Dênio Altivo e Marcos Antônio de Faria Maia, que antes atuavam como vice-presidentes, passaram a compor o recém-criado conselho de administração do grupo.

O conselho terá ainda dois conselheiros independentes e um deles já está definido: Jairo Laser Procianoy, professor da Fundação Dom Cabral (FDC). Médico veterinário com MBA Empresarial e Programa de Desenvolvimento de Conselheiros pela FDC, o novo CEO trabalhou ao lado dos sócios nos últimos meses para se preparar para o cargo. Nos últimos dois anos, o grupo investiu R$ 120 milhões na expansão e modernização das plantas industriais da Plena Alimentos, de carne bovina, para apoiar o plano de crescimento. Até o fim de 2025, o plano é concluir a expansão da planta de Porangatu (GO), que recebeu aporte de R$ 48 milhões para instalação de uma nova operação de desossa. Essa planta hoje só faz abate, mas em outubro passará a fazer desossa. A unidade vai abater e desossar 750 bovinos por dia na unidade. Até 2026, a expansão da unidade de abates de Paraíso do Tocantins (TO), que recebeu investimento de R$ 52 milhões, deve ser concluída. A planta é a única que já possui operação de abate e desossa. A capacidade de processamento, de 720 cabeças por dia, será ampliada para 1,2 mil cabeças por dia até o ano que vem.

A empresa também tem abatedouro em Pará de Minas (MG), com capacidade de abate de 510 bovinos por dia. A desossa é feita na planta de Contagem (MG). O produto do Pará e de Goiás não será mais enviado para Contagem (MG) para ser desossado. A planta de Contagem vai continuar desossando 6 mil toneladas por mês, com bovinos do confinamento próprio e adquiridos de parceiros. 52% da produção da empresa é exportada e o restante é vendido no Brasil. É um bom equilíbrio para mercados interno e externo. O grupo pretende expandir tanto as vendas domésticas como as exportações, e no mínimo mantendo a rentabilidade. A Agropecuária Grande Lago tem confinamentos em Jussara (GO) e Igaratinga (MG), com capacidade estática para 75 mil bovinos e possibilidade de abate de 180 mil bovinos por ano. O grupo emprega em torno de 3 mil pessoas em São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Goiás. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.