20/Mar/2025
Os preços do suíno vivo estão em queda, contexto que reforça as atuais dificuldades do setor. Suinocultores temem que esse cenário persista e comprometa a margem da atividade. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo registra desvalorização de 4,6% nos últimos sete dias, negociado à média de R$ 8,46 por Kg. A oferta de suínos vem superando a demanda de frigoríficos por novos lotes. Em São Paulo, no atacado, observa-se quedas mais acentuadas nos preços da carcaça especial suína.
Quanto à produção, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de suínos abatidos diminuiu nos últimos meses de 2024. De outubro a dezembro do ano passado, o volume abatido somou 14,2 milhões de cabeças, queda de 4,6% frente ao trimestre anterior. No acumulado do ano, foram abatidas 57,8 milhões, incremento de 1,2% frente ao montante de 2023 e ainda um recorde, de acordo com a série histórica do IBGE, iniciada em 1997. Diante disso, fica evidente que o movimento de alta nos preços do suíno vivo e da carne suína ao longo do ano passado foi sustentado pelas demandas interna e externa aquecidas. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.