19/Mar/2025
De acordo com os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta terça-feira (18/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os produtores brasileiros abateram um recorde de 57,86 milhões de cabeças de suínos no ano de 2024, uma alta de 1,2% em relação a 2023. O resultado representa 684,24 mil cabeças a mais. Em uma comparação mensal entre os anos de 2024 e 2023, o mês de abril de 2024 apresentou a maior alta (+666,86 mil cabeças de suínos), superando os meses de janeiro, fevereiro, julho, setembro e outubro que também apresentaram variação positiva.
No acumulado de 2024, as exportações de carne suína in natura alcançaram recordes na série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O aumento no abate foi puxado por elevações em 14 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Os avanços mais expressivos ocorreram em: Paraná (+281,36 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+189,56 mil cabeças), Minas Gerais (+149,62 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+64,29 mil cabeças), São Paulo (+50,87 mil cabeças) e Goiás (+5,51 mil cabeças).
Na direção oposta, as principais quedas foram registradas em Mato Grosso (-24,35 mil cabeças) e Santa Catarina (-14,18 mil cabeças). O estado de Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2024, com 29,1% do total nacional, seguido por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (17,1%). No quarto trimestre de 2024, o abate de suínos somou 14,28 milhões de cabeças, aumento de 0,9% ante o quarto trimestre de 2023. Na comparação com o terceiro trimestre de 2024, houve queda de 4,6%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.