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14/Mar/2025

Suíno: Smithfield Foods enfrenta desafios nos EUA

A imposição de tarifas pelo governo dos Estados Unidos e a subsequente retaliação de grandes importadores, como China, México e Canadá, intensificaram as dificuldades enfrentadas pela Smithfield Foods, o maior processador de carne suína dos Estados Unidos. A comercialização de todas as partes do porco tornou-se uma necessidade diante do cenário complexo. As tarifas desencadearam oscilações no mercado agrícola, impactando diretamente o escoamento de produtos. A China, principal consumidora de carne suína do mundo, respondeu às tarifas norte-americanas com aumentos nas taxas de importação, abrangendo um montante significativo de produtos agrícolas e alimentícios dos Estados Unidos. A Smithfield Foods, embora não exporte grandes quantidades de carne suína para a China, envia produtos de vísceras, como estômagos, corações e cabeças de suínos, que possuem alta demanda no mercado chinês.

A empresa mantém a expectativa de que a China continue sendo o principal destino desses produtos, mesmo com as tarifas elevadas. A complexidade logística também foi agravada pela suspensão das importações da unidade de processamento da Smithfield em Tar Heel, Carolina do Norte, pelo Canadá. A medida, decorrente de um problema relacionado às vísceras, impôs um revés adicional à empresa, que busca solucionar a questão. Além dos desafios comerciais e logísticos, a Smithfield Foods enfrenta a preocupação com a escassez de mão de obra e o aumento dos custos trabalhistas, especialmente diante da possibilidade de novas leis de imigração nos Estados Unidos. A empresa acompanha de perto as discussões sobre o tema, buscando alternativas para minimizar os impactos em suas operações. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.