11/Mar/2025
A relação de troca entre frango e milho piorou em fevereiro, após a valorização do cereal no mercado doméstico e enfraquecimento dos preços do frango vivo. Já o poder de compra em relação ao farelo de soja, cujas cotações caíram no mês que passou, aumentou. Em São Paulo, o frango vivo foi negociado a R$ 5,37 por Kg em fevereiro, queda de 2,4% em relação a janeiro. Para o milho, os recentes aumentos se devem à maior presença de compradores no mercado spot, a dificuldades logísticas e aos baixos estoques domésticos.
Em fevereiro, o Indicador Esalq/BM&F (Campinas - SP) teve média de R$ 80,76 por saca de 60 Kg, elevação de 8,9% frente à de janeiro. A desvalorização do farelo reflete a cautela dos compradores, que aguardam um maior avanço da colheita para negociar novos lotes. Além disso, a expectativa é de que as indústrias ampliem o processamento de soja em grão nas próximas semanas, visando a produção de óleo, o que pode aumentar a oferta do farelo. Neste caso, ressalta-se que o setor alimentício e a indústria de biocombustíveis vêm demandando maiores volumes de óleo.
Em fevereiro, no mercado de lotes de Campinas (SP), o farelo foi negociado a R$ 1.883,61 por tonelada, baixa de 4,6% na comparação com o mês anterior. Assim, foi possível ao avicultor de São Paulo adquirir 3,99 Kg de milho com a venda de 1 Kg de frango vivo em fevereiro, 10,2% abaixo do volume observado em janeiro. Em relação ao farelo, foi possível ao produtor de frango do estado de São Paulo a compra de 2,85 Kg do derivado com a venda de 1 Kg de frango vivo, 2,3% acima do observado em janeiro. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.