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30/Set/2019

Boi: preços deverão avançar no início de outubro

A oferta de boiadas no mercado físico começa a aumentar, com o início da chegada de bois do segundo giro de confinamento. A quantidade, entretanto, ainda é insuficiente para suprir toda a demanda de frigoríficos, que está alta por causa da virada do mês, quando há o pagamento dos salários, e das expectativas de exportações para a China e das escalas de abate curtas em alguns frigoríficos. A perspectiva é de firmeza para a arroba com possibilidade de alta no início de outubro. A oferta continua restrita. Em algumas regiões, a oferta começa a aumentar, mas alguns Estados, em especial Mato Grosso do Sul, Tocantins e Pará, ainda têm dificuldades de originação.

A expectativa é de manutenção do quadro pelas próximas semanas. Início do mês sazonalmente tem reação no consumo interno, então o mercado deve manter a tendência altista, com destaques para exportações para China no próximo mês. O mercado financeiro prevê avanços na arroba. Os vencimentos mais longos estão mais caros do que os setembro e outubro. A última desvalorização da arroba apurada foi no dia 12 de setembro, em Tocantins.

Desde então, todas as regiões se mantêm estáveis ou apresentam alta. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 159,50 por arroba à vista e entre R$ 161,50 e R$ 163,00 por arroba a prazo. Em São Paulo e Mato Grosso do Sul, os frigoríficos que contam com escalas para o início desta semana atuam de forma mais agressiva. No cenário internacional, os sinais que chegam da China são mistos. Há indícios de desaceleração no aumento de preços da carne suína local, com primeiros sinais de recuperação da produção interna. Entretanto, as recentes aberturas do país para produtos do exterior parecem mostrar que ainda há necessidade expressiva de produtos agrícolas.