06/Mar/2025
Segundo o Ministério da Agricultura, o governo brasileiro está em conversações com representantes da indústria de proteína bovina e do governo chinês em busca de soluções que permitam a retomada das exportações por três frigoríficos suspensos pelo país asiático. O governo seguirá em diálogo com o setor privado exportador e com as autoridades chinesas para solucionar os questionamentos apontados e retomar as exportações dessas unidades. O Brasil mantém um bom desempenho na defesa agropecuária, o que reforça a credibilidade do setor no mercado internacional.
O governo brasileiro foi notificado pela Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) sobre a suspensão temporária de três plantas frigoríficas do País: uma unidade da JBS em Mozarlândia (Goiás), uma da Frisa em Nanuque (Minas Gerais) e uma da Bon Mart em Presidente Prudente (São Paulo). A decisão ocorreu após vídeo auditorias realizadas pelo órgão chinês, que identificou não conformidades em relação aos requisitos de importação estabelecidos pela China. As empresas afetadas já foram informadas e estão adotando medidas corretivas para atender às exigências regulatórias. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, minimizou o impacto da decisão chinesa, destacando que o Brasil tem 126 plantas habilitadas para exportação à China.
Segundo Carlos Fávaro, quando o governo Lula assumiu, havia 12 plantas suspensas. Foram retomadas essas 12 e conquistada a abertura de mais 43, num total de 126. Então, não é coerente que três plantas suspensas impactem a relação comercial, afirmou o ministro. A China é o principal destino da carne bovina brasileira, e as exportações para o país asiático desempenham um papel estratégico para o mercado nacional. Segundo Fávaro, os cortes exportados têm baixo consumo no Brasil, o que favorece a precificação no mercado interno. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.