28/Feb/2025
A combinação de maior oferta de fêmeas e um escoamento lento da carne bovina pressiona os preços no mercado físico do boi gordo. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 315,00 por arroba a prazo e o "boi China", a R$ 317,00 por arroba a prazo. A vaca e a novilha registram recuo de R$ 1,00 por arroba, para R$ 284,00 por arroba a prazo e R$ 302,00 por arroba a prazo, respectivamente. Dispondo de maior oferta de fêmeas, especialmente vacas, e recebendo pressão para reduzir o preço de venda da carne, os frigoríficos tentam diariamente ajustar para baixo as cotações do boi gordo.
Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 295,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 303,00 por arroba; na Bahia, a R$ 278,00 por arroba; e em Rondônia, a R$ 268,00 por arroba. A pressão baixista dos frigoríficos segue intensa, especialmente em função da grande oferta de fêmeas, que costumam completar as programações, deixando as indústrias em uma posição confortável para realizar compras de forma mais compassada. A estabilidade no preço do boi gordo reflete a resistência dos pecuaristas em aceitar ofertas abaixo do valor de referência. Muitos já não aceitam os novos preços e preferem adiar as vendas. O movimento de pressão sobre os preços também ocorre no atacado.