21/Feb/2025

Em São Paulo, no atacado, a carne de frango está mais competitiva em relação à suína, cujas cotações sobem com força. Na comparação com a carne bovina, a relação não é tão favorável, visto que, a exemplo da carne de frango, os preços recuam. Em janeiro, a carcaça suína era negociada a R$ 3,51 por Kg acima da carne de frango. Na parcial de fevereiro, a diferença ampliou-se para R$ 4,38 por Kg. Para a carne bovina, a diferença média passou de R$ 14,80 por Kg em janeiro para R$ 14,14 por Kg em fevereiro, tornando a carne bovina um pouco mais atrativa ao consumidor. O frango inteiro resfriado é comercializado no atacado à média de R$ 8,36 por Kg neste mês, queda de 0,4% ante janeiro.

Apesar da leve baixa, o ritmo de vendas permanece dentro da normalidade, com pequenos ajustes decorrentes de uma leve pressão vinda do tradicional enfraquecimento da demanda na segunda quinzena do mês. Quanto à carne suína, os valores dos produtos sobem nesta segunda quinzena de fevereiro, influenciados pelas demandas interna e externa aquecidas e pela oferta reduzida de suínos em peso ideal para o abate. Com isso, a média da carcaça especial suína subiu 7% de janeiro para fevereiro no atacado de São Paulo, indo para R$ 12,74 por Kg. A carcaça casada bovina registra média de R$ 22,50 por Kg na parcial de fevereiro, recuo de 3% em relação à de janeiro.

O momento é de pressão dos frigoríficos sobre as cotações do boi gordo no mercado físico. Vendo a diminuição da diferença entre o preço da carne, nos mercados doméstico e externo, e o do boi gordo, esses compradores têm forçado negócios a valores menores em todo o País. Essa estratégia encontra respaldo na oferta especialmente de vacas que não emprenharam e já ganharam algum peso desde o retorno das chuvas. Também nos confinamentos, em parte deles, o número atual de bovinos é maior que há um ano. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.