19/Feb/2025
A companhia de lácteos Fonterra, da Nova Zelândia, anunciou nesta terça-feira (18/02) que pretende ampliar o pagamento para os produtores que atingirem certos critérios relacionados à sustentabilidade e à redução de emissões de gases a partir de 1º de junho, quando se inicia a temporada 2025/2026. Além disso, novos incentivos serão financiados a partir de acordos com a Mars e com a Nestlé. Os agricultores poderão ter pagamento adicional de 1 a 5 cents de dólar neozelandês por quilo de sólidos de leite quando alcançarem certos critérios, como atingir os parâmetros da “diferença cooperativa” (como a empresa mede a sustentabilidade das fazendas) e ter emissões nas atividades agrícolas em nível menor que o registrado no ano base de 2017/2018.
Com isso, a companhia estimou que cerca de 5 mil produtores serão elegíveis para o pagamento na próxima temporada. Até o momento, as fazendas podem ter incremento de 10 cents por quilo de sólidos de leite quando atingem todos os parâmetros da diferença cooperativa. Além disso, em acordos separados com a Mars e a Nestlé, a Fonterra estabeleceu que agricultores que atingirem a diferença cooperativa e alcançarem uma das menores pegadas de emissões na cooperativa (cerca de 30% menor do que a média) poderão ter incentivo de 10 a 25 cents por quilo de sólidos de leite.
Isso levará em conta não apenas as emissões das atividades agrícolas, mas também aquelas associadas à mudança de uso da terra (como a conversão histórica de florestas para pastagem) e as liberadas de solos de turfa, antes de subtrair quaisquer remoções de carbono. Entre 300 e 350 fazendas serão elegíveis ao pagamento. Em dezembro, a companhia neozelandesa elevou sua estimativa de preço pago ao produtor em 2024/25, em um intervalo de 9,50 a 10,50 dólares neozelandeses por quilo de sólidos de leite. Cerca de 87% dos produtores também estarão elegíveis para receber incentivos, como acesso a ferramentas ou serviços projetados para melhorar a eficiência de emissões. A companhia tem como meta reduzir a intensidade das emissões em 30% até 2030, tendo como base 2018. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.