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11/Feb/2025

Frango: Brasil deve ampliar liderança nas exportações

O Brasil deve ampliar sua participação no mercado global de exportação de frango, segundo o Rabobank. Em relatório, o banco avaliou que o País seguirá se beneficiando da demanda internacional e das dificuldades enfrentadas por concorrentes. Essa ampliação da participação brasileira virá em um mercado que deverá continuar crescendo nos próximos cinco anos, mas em um ritmo lento, com avanço de 1% a 2% ao ano. A expansão moderada reflete estratégias de segurança alimentar de governos, especialmente em mercados em crescimento, como Ásia, África e Oriente Médio. Essas políticas, impulsionadas por tensões geopolíticas, apoio às economias locais e novas exigências ambientais e de bem-estar animal, podem dificultar a posição de grandes exportadores e até gerar conflitos comerciais semelhantes aos observados nos setores de carne suína e laticínios entre União Europeia e China.

Tailândia e China devem crescer acima da média do mercado devido ao foco em carne processada de alto valor agregado. Rússia e Ucrânia também podem expandir suas exportações, mas sob condições adversas, devido à guerra e às tensões geopolíticas. Já a Argentina pode retomar uma posição relevante no setor caso sua economia se estabilize e novos investimentos sejam feitos. A Argentina pode aproveitar sua disponibilidade local de grãos e oleaginosas para produzir mais frango a custos menores. O Paraguai também pode entrar no comércio global de carne de frango, especialmente se obtiver acesso ao mercado europeu de peito de frango por meio do acordo entre União Europeia e Mercosul. Além disso, novos participantes, como Vietnã, Colômbia e África do Sul, podem conquistar gradualmente espaço no mercado, principalmente no segmento de frango cozido. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.