10/Feb/2025
A postura cautelosa dos frigoríficos tem reforçado a tendência de estabilidade nos preços do mercado físico do boi gordo. Apesar da expectativa de aumento no escoamento da carne bovina nos próximos dias, por causa do pagamento de salários, as indústrias seguem comprando apenas para recompor escalas, à espera de uma maior oferta de bois terminados por parte dos pecuaristas.
Em São Paulo, o boi gordo permanece estável em R$ 325,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 298,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 315,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 327,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 293,00 por arroba; em Goiás, a R$ 303,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 310,00 por arroba; em Rondônia, a R$ 278,00 por arroba; em Mato Grosso, a R$ 319,00 por arroba; e no Rio Grande do Sul, entre R$ 11,10 e R$ 11,18 por Kg.
Há, no momento, posturas distintas entre os compradores, que aguardam maior oferta, e os vendedores, que tentam negociar preços mais altos. Os frigoríficos estão atuando com parcimônia diante da expectativa de aumento da oferta de bovinos de pasto, enquanto os pecuaristas tentam forçar reajustes positivos a cada novo negócio. No atacado, as vendas de carne seguem estáveis, contribuindo para a sustentação dos preços. As exportações recuaram, com uma menor quantidade embarcada devido ao feriado do Ano Novo Lunar na China, um movimento sazonal esperado para este período do ano.