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06/Feb/2025

Suíno: preço está reagindo neste início de fevereiro

As vendas no mercado suinícola nacional estiveram abaixo do esperado em dezembro e, em janeiro, esse cenário persistiu. Vale lembrar, no entanto, que, a lenta liquidez em janeiro já era esperada pelo setor, tendo em vista as despesas extras da população nesse período e as férias escolares, que enfraquecem o poder de compra do consumidor. Diante disso, o movimento de queda nos preços observado no encerramento de 2024 seguiu em janeiro. As desvalorizações, observadas para o suíno vivo e para a carne suína, foram registradas em todas as regiões e chegaram a superar os 10%.

Apesar desse cenário baixista nos últimos dois meses, o setor começa a apresentar sinais de reação entre o encerramento de janeiro e este começo de fevereiro. O suporte vem do aumento da demanda pela proteína. Inclusive, alguns agentes do setor relatam forte procura por pedidos extras de carga de suínos para abate. Em janeiro, o preço do suíno vivo fechou a R$ 8,02 por Kg na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), retração de expressivos 12,4% frente a dezembro de 2024.

Em Minas Gerais, a desvalorização foi mais branda. De dezembro a janeiro, a cotação do suíno vivo caiu 8,4% na região de em Patos de Minas, fechando à média de R$ 8,02 por Kg. No Paraná, na região de Arapoti, o preço do suíno vivo caiu 11,3%, com a média passando para R$ 8,15 por Kg em janeiro. Em São Paulo, no atacado, na média de janeiro, o pernil com osso se desvalorizou 5,7% frente a dezembro. Para a carcaça especial, o recuo mensal foi de 15,4%, com média de R$ 11,91 por Kg em janeiro. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.