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04/Feb/2025

Boi: preços estáveis no físico com negociação lenta

O início de fevereiro pode trazer mais equilíbrio às negociações no mercado físico do boi gordo. A expectativa é de um aumento no escoamento da carne bovina, impulsionado pela proximidade do pagamento da massa salarial, em um momento de maior oferta de bovinos terminados, especialmente de vacas. Na semana passada, os preços ficaram pressionados na maior parte das regiões pecuárias devido ao descompasso entre oferta e demanda. Agora, a estabilidade predomina.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 325,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 298,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 312,00 por arroba a prazo; e o “boi China”, a R$ 332,00 por arroba a prazo. Apesar da recente pressão sobre os preços, o boi gordo registrou alta de R$ 5,00 por arroba em São Paulo ao longo de janeiro. Esse movimento foi impulsionado pela maior demanda tanto no mercado interno quanto na exportação no início do mês.

Entretanto, nos últimos dias, os embarques perderam ritmo devido ao feriado do Ano Novo Lunar na China. Nos próximos dias, o balanço entre oferta e consumo será determinante para a definição dos preços no mercado físico. A recuperação das pastagens tem acelerado o ganho de peso das vacas e facilitado sua comercialização.

Como as fêmeas, vacas e novilhas, atingem o peso ideal mais rapidamente que os machos, os frigoríficos vêm priorizando sua aquisição para o abate, reduzindo a necessidade de compra de bois terminados. Esse fator tem contribuído para variações negativas nos preços, embora ainda pontuais. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a entre R$ 305,00 e R$ 308,00 por arroba; em Goiás, a R$ 308,00 por arroba; no Espírito Santo, a R$ 297,00 por arroba; em Tocantins, a R$ 294,00 por arroba; e no Maranhão, a R$ 300,00 por arroba.