26/Set/2019

A intensificação das compras de novos lotes de suínos para abate por parte de grandes agroindústrias integradoras, devido à expectativa de incremento nas exportações da proteína à China, impulsionou os preços do suíno vivo no mercado independente. Dessa forma, os valores do suíno já acumulam três semanas de sucessivas altas, chegando a um dos maiores patamares do ano, atrás apenas dos valores praticados em junho e julho, quando o ritmo acelerado das exportações elevou com força as cotações de todos os produtos suinícolas.

Vale lembrar que a China continua sofrendo com os impactos da Peste Suína Africana (PSA), tendo em vista que a oferta doméstica de carne caiu drasticamente. A situação não tem previsão para se normalizar, o que mantém aquecido o mercado internacional suinícola, uma vez que o país asiático tem comprado grandes volumes de carne suína no exterior. Nos últimos sete dias, o suíno vivo acumula alta em todas as regiões. Em São Paulo, na região de São José do Rio Preto, a elevação é intensa, de 13%, com o suíno vivo negociado, em média, a R$ 4,80 por Kg.

Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), na mesma comparação, o preço do suíno registra alta de 11,7%, a R$ 4,86 por Kg. Em Santa Catarina, na região oeste, a alta é de 11,1% no preço do suíno nos últimos sete dias, a R$ 4,52 por Kg. No Paraná, na região de Arapoti, o suíno vivo está cotado a R$ 4,58 por Kg, aumento de 6,7% no acumulado parcial do mês. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.