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31/Jan/2025

Pintos de Corte: produção brasileira cresce em 2024

De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (APINCO), em 2024 foram produzidos no Brasil cerca de 7,153 bilhões de pintos de corte, volume que atingiu um marco significativo, pois após quatro anos de relativa estabilidade, registrou incremento anual de 4%, ultrapassando pela primeira vez a marca dos 7 bilhões de cabeças. Mesmo assim, a demanda existente foi atendida apenas parcialmente. A limitação na capacidade de atendimento da demanda propiciou boas condições de comercialização para toda a cadeia produtiva. Todos os elos da cadeia, desde os produtores até os distribuidores, puderam se beneficiar de um mercado mais equilibrado e de preços mais favoráveis. Levando em conta que no ano de 2023 o alojamento de matrizes de corte aumentou 8%, seria normal contar com um concomitante aumento na produção de pintos de corte.

Porém, isso não ocorreu porque um dos desafios enfrentados para alcançar a plena capacidade produtiva foi a queda nos índices de eclosão. A eclosão dos ovos incubados atingiu apenas 75,7%, menor nível dos últimos quatro anos. A informação é complementada com a observação de que esse fator tem impactado diretamente o volume de pintos produzidos, visto que índices de eclosão anteriores se situavam acima dos 80%. Para 2025, as perspectivas são de novo aumento na produção, sugerindo um movimento de continuidade no crescimento e melhor adequação à demanda. A expectativa é a de que melhorias nas técnicas de incubação e nos índices de eclosão contribuam para um desempenho ainda mais robusto no decorrer do ano.

Porém, ainda que o cenário se mostre favorável, pois as expectativas para a carne de frango são as de aumento tanto na demanda interna como nas exportações, o ano de 2025 exige atenção. Embora as condições de comercialização interna e externa se mostrem favoráveis, tanto no quesito pintos de corte quanto em carne de frango, será preciso um esforço contínuo para garantir que a produção esteja perfeitamente alinhada à demanda do mercado. Somente assim, mantendo o equilíbrio nos alojamentos, as empresas se manterão saudáveis, podendo continuar reinvestindo na melhoria dos processos. Fonte: AviSite. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.