30/Jan/2025
O setor de aves do Rio Grande do Sul enviou um ofício ao Ministério da Agricultura na terça-feira (28/01) com um pedido de urgência na resolução dos embargos que permanecem impedindo as exportações de carne do Estado em função do caso da doença de Newcastle, ocorrido no ano passado. Segundo a Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), países considerados importantes compradores, como China e Chile, ainda não suspenderam os embargos mesmo após a autodeclaração do Brasil como livre da doença em aves comerciais, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em outubro de 2024. A suspensão de vendas a esses mercados já ultrapassa seis meses.
A manutenção desses embargos gera prejuízos significativos para a cadeia produtiva, sobretudo para os pequenos e médios produtores, que já lidam com dificuldades financeiras. As entidades reconhecem os esforços e serviços do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e de órgãos estaduais, que conduziram análises rápidas do caso isolado de doença de Newcastle registrado em julho de 2024. Porém, alertam que, por questões internas ou outras, estes países ainda resistem em reabrir suas fronteiras às exportações do setor avícola do Estado. O apelo ao governo federal é claro: intensificar os esforços diplomáticos para sensibilizar mercados como o chinês, que representam uma parcela significativa das exportações do setor. O retorno ao pleno acesso aos mercados globais é considerado essencial. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.