30/Jan/2025

Segundo a International Dairy Foods Association (IDFA), os produtores de leite dos Estados Unidos estão se preparando para perdas de mão de obra devido às deportações em massa de imigrantes ilegais, tornando as reformas nos caminhos legais para trabalhadores estrangeiros uma grande prioridade para o setor no próximo ano. O setor está defendendo reformas nos programas de visto, incluindo tornar o programa H-2A o ano todo para que a indústria de laticínios possa tirar proveito dele. Outros programas também precisarão de atualizações, como aqueles que trazem engenheiros e cientistas. Com as deportações em massa, é preciso fazer o processo legal funcionar.

O setor precisa de uma força de trabalho. Quando se trata de lidar com deportações em massa, a indústria de laticínios está trabalhando em estreita colaboração com a indústria de carnes. O Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos tem se concentrado primeiro em imigrantes com registros de crimes violentos, mas o ‘czar’ da fronteira do governo Trump, Tom Homan, afirmou recentemente que o número de prisões aumentaria em todo o país. A IDFA também está planejando aumentar sua defesa da política nutricional em meio à crescente retórica de “Make America Healthy Again” na Administração Trump e no Congresso. A indústria de laticínios vem se preparando para uma atenção renovada à nutrição desde o projeto de lei agrícola de 2018 e antecipa um debate sobre “comida boa e ruim”.

Aumentar as cotas mensais de leite no programa Mulheres, Bebês e Crianças (WIC) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), incentivar a compra de produtos lácteos no Programa de Assistência Nutricional Suplementar e permitir leite integral nas escolas estão entre as prioridades nutricionais da IDFA. O setor também pediu a preservação do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA), que será revisado no ano que vem. Há preocupação com as tarifas de 25% que Donald Trump planeja impor ao Canadá e ao México até 1º de fevereiro. Fonte: Successful Farming. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.