29/Jan/2025
O mercado físico do boi gordo apresenta estabilidade nos preços, influenciado pelo ritmo lento de negócios. O menor escoamento da carne bovina neste final de mês reduziu a necessidade de novas aquisições. Os frigoríficos reduzem as compras devido aos estoques elevados, reflexo do menor escoamento da carne na segunda quinzena de janeiro. Para alongar as escalas, os frigoríficos adotam programações de abates intercalados. Entretanto, essa estratégia pode ser temporária, considerando a expectativa de aumento no consumo no início de fevereiro, com o pagamento da massa salarial.
Em São Paulo, o boi gordo permanece cotado a R$ 327,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 305,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 317,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 335,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 310,00 por arroba; no Pará, a R$ 305,00 por arroba. No mercado interno, a menor demanda por carne bovina pressiona os preços. Em São Paulo, no atacado, a oferta superior à demanda pressiona as cotações. A carcaça do boi capão está cotada a R$ 21,35 por Kg; a carcaça do boi inteiro, a R$ 20,25 por Kg; a vaca casada, a R$ 19,90 por Kg; e a novilha casada, a R$ 20,65 por Kg. As exportações também desaceleraram no fim de janeiro, apesar de se manterem acima do volume registrado no início de 2024.