27/Jan/2025
A queda do consumo de carne bovina nesta segunda quinzena de janeiro se reflete no mercado físico do boi gordo. Com o menor escoamento da carne bovina, os frigoríficos compram menos bois terminados, o que resulta em poucos negócios e estabilidade nas cotações. Parte dos compradores reporta um fraco fluxo de vendas de carnes, diminuindo o apetite por bovinos. Os produtores, por sua vez, têm controlado a oferta, o que evita uma pressão para quedas nas referências. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 327,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 305,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 317,00 por arroba a prazo; e o “boi China”, a R$ 335,00 por arroba a prazo.
Apesar de um cenário de estabilidade predominante, há variações pontuais nas cotações em algumas regiões. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 315,00 por arroba; em Mato Grosso, entre R$ 317,00 e R$ 319,00 por arroba. O volume negociado no mercado físico tem sido apenas o necessário para atender às escalas. A demanda por carne bovina para exportação, que sustentou alguns reajustes de preços ao longo de janeiro, agora se torna um ponto de atenção. Com a proximidade do Ano-Novo Chinês, celebrado na próxima quarta-feira (29/01), e os estoques dos importadores bem abastecidos, espera-se uma desaceleração no ritmo de compras, o que pode influenciar o mercado físico nas próximas semanas.