22/Jan/2025
A negociação no mercado físico do boi gordo está em ritmo lento, mas com preços firmes devido à oferta escassa de bovinos terminados. A maior parte dos frigoríficos permanece fora das negociações para contabilizar as vendas recentes e definir estratégias de compra. Mesmo assim, algumas regiões registram altas nas cotações. Com escalas de abate curtas, algumas indústrias têm sido forçadas a ofertar valores acima da referência. Por outro lado, o clima favorável permite aos pecuaristas manterem os bois no pasto, regulando a oferta.
Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 327,00 por arroba a prazo, a vaca gorda, a R$ 305,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 317,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 332,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado entre R$ 312,00 e R$ 315,00 por arroba; Em Mato Grosso, a R$ 317,00 por arroba; em Santa Catarina, a R$ 330,00 por arroba; no Pará, entre R$ 292,00 e R$ 302,00 por arroba; em Tocantins, a R$ 298,00 por arroba; e no Acre, a R$ 260,00 por arroba. A continuidade das exportações aquecidas tem sido um fator decisivo para sustentar as cotações do boi gordo.
Porém, no mercado interno, o cenário é de queda no escoamento do atacado. Em São Paulo, as vendas estão fracas no atacado, o que resulta em aumento dos estoques e pressão sobre os preços. A cotação da carcaça do boi capão registra queda de 1,6% nos últimos sete dias, comercializada a R$ 22,10 por Kg. A cotação da carcaça do boi inteiro tem baixa de 2,5% no período e está cotada a R$ 21,20 por Kg. A cotação da vaca casada apresenta baixa de 3,1% nos últimos sete dias, negociada a R$ 20,35 por Kg e a da novilha casada mostra recuo de 2,6%, cotada em R$ 21,05 por Kg. Isso pode, inclusive, limitar a demanda dos frigoríficos nos próximos dias.