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20/Jan/2025

Suíno: Hong Kong confirma caso de PSA em granja

O Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação (AFCD) de Hong Kong confirmou, no dia 16 de janeiro, a detecção do vírus da peste suína africana (PSA) em uma granja licenciada em Yuen Long, após testes revelarem oito amostras positivas entre as 35 coletadas. A situação levou à suspensão imediata do transporte de suínos da propriedade afetada e à organização do abate dos suínos como medida preventiva. A PSA, altamente letal para suínos, exige ações imediatas para evitar uma disseminação que poderia impactar gravemente os criadores e a indústria local. Além da notificação aos criadores de suínos, foram iniciadas inspeções rigorosas em fazendas num raio de 3 quilômetros da granja contaminada, coletando amostras e suspendendo a movimentação de animais nessas áreas.

A vigilância será estendida também a porcos selvagens próximos à área afetada. Até o momento, não há registros de anormalidades em fazendas fora da zona de monitoramento, mas as autoridades continuam em alerta. A PSA não apresenta risco à saúde humana nem à segurança alimentar. A carne suína, quando devidamente cozida, permanece segura para consumo. Para aumentar a conscientização entre os produtores, o departamento realizou seminários sobre medidas preventivas e lançou diretrizes específicas para a detecção precoce e relato de casos suspeitos. Desde 2019, os frigoríficos de Sheung Shui e Tsuen Wan implementaram protocolos rigorosos de limpeza e desinfecção diária, incluindo o abate de suínos dentro de 24 horas após sua admissão.

Essas medidas continuam em vigor, assegurando a biossegurança e evitando o fechamento dos matadouros locais. Apesar da gravidade do caso, as operações dos frigoríficos locais e o fornecimento geral de suínos vivos seguem inalterados. Medidas adicionais, como a intensificação da limpeza e desinfecção de veículos de transporte de suínos, foram adotadas para prevenir infecções cruzadas e garantir a segurança do setor. A rápida resposta do AFCD demonstra o compromisso das autoridades em conter a PSA e minimizar impactos econômicos e sanitários na região, enquanto mantém a transparência com o público e os criadores de suínos. Fonte: Bastille Post. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.