16/Jan/2025
Os 25 principais importadores da carne de frango brasileira no decorrer de 2024 foram: 14 países asiáticos, sendo 8 deles localizados no Oriente Médio; 5 países africanos; 3 países europeus, só um deles integrante da União Europeia; 2 países da América do Sul; apenas 1 país da América do Norte. Entre os 25, somente 1 estreante no grupo: o Congo (não confundir com a República Democrática do Congo), 26º lugar em 2023 e agora na 24ª posição. Ou seja: apenas um importador do ano retrasado não se encontra no grupo atual. No caso, o Egito, cuja queda nas importações fez o país recuar da 20ª para 26ª posição. Em síntese, foram mínimas as alterações de um ano para outro.
Inclusive no nível de participação sobre as exportações brasileiras, que permaneceu praticamente inalterado, quer no volume, quer na receita cambial, em torno dos 85% e 87% do total. Assim, ainda que levemente menor, a participação sobre o volume total exportado recuou menos de 0,5% em 2024. No tocante à receita, houve um aumento de participação próximo de 1,5%. Naturalmente, foram esses 25 países os que mais contribuíram para o aumento de volume registrado nas exportações de 2024. Pois enquanto o incremento de 5,5% propiciado pelos demais 144 importadores representou aumento de volume de 39 mil toneladas, os 2,5% de aumento do grupo líder correspondeu a 108 mil toneladas adicionais.
Além disso, foram os únicos responsáveis pelo aumento da receita total (+1,29%) registrada no ano passado, pois, na somatória, a receita proveniente dos 144 demais importadores sofreu pequeno recuo anual (-0,18%), enquanto a propiciada pelos 25 principais importadores aumentou quase 1,5%. Apenas como curiosidade, vale uma citação ao último colocado, a Rússia. A tendência é a de sair do grupo em 2025. Rememorando, 10 anos atrás (2014) a Rússia colocava-se como o 8º maior importador da carne de frango brasileira, recebendo daqui mais de 300 mil toneladas do produto, sete vezes mais que o registrado em 2024. Reverteu suas necessidades investindo na produção própria. Hoje, é exportadora e concorre do Brasil no Leste Asiático e em alguns países europeus ex-integrantes da URSS. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.