14/Jan/2025
Em 2024, praticamente dois terços (65,18%) da receita cambial obtida na exportação brasileira de carne de frango foi originada por países asiáticos. Mas, a maior parte desse percentual (33,25%) foi gerada pelos países do Oriente Médio. Ou seja: embora a parcela destinada aos demais países asiáticos (32,10% do total, aqui inclusa a China) tenha sido maior que a do Oriente Médio (29,10%), recuou quase 9% em relação a 2023, fazendo com que a receita cambial do bloco caísse 16%. Foi o que determinou a queda de 3% no volume e de mais de 5% na receita do produto destinado à Ásia. Nos outros quatro continentes os resultados foram positivos, tanto em volume como em receita.
E, aqui, quem se coloca como segundo maior importador da carne de frango do Brasil é a África, responsável por 18,70% do total exportado, mas por apenas 10,37% da receita cambial total. Neste último quesito, quem ocupou a segunda posição foi a Europa. Em conjunto, o continente importou 8,61% do volume total exportado pelo Brasil. Porém, enquanto os países da União Europeia aumentaram o volume importado (+6,17%), os demais países europeus o reduziram em quase 7,5%. Isto se refletiu na receita desse bloco, mas, considerado o resultado continental, a receita proveniente da Europa aumentou pouco mais de 5%, correspondendo a 12,56% da receita global da carne de frango. Ainda que seja a segunda geradora da receita do setor, em termos de volume o continente europeu ocupou a quarta posição em 2024.
Ou seja: o terceiro maior volume ficou na América. Com liderança da América do Norte graças, quase exclusivamente, ao México. Em conjunto, os países da América do Norte, do Sul e Central e do Caribe aumentaram suas exportações em quase 21%, gerando uma receita 30% maior que a de 2023. Com pouco mais de uma dezena de países (contra, por exemplo, meia centena de asiáticos e mais ou menos o mesmo número de países europeus), a Oceania tem, naturalmente, pequena participação nas exportações brasileiras (0,23% do volume; 0,19% da receita). Mas em 2024 importou 53% mais que no ano anterior, gerando receita perto de um terço superior à de 2023. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.