13/Jan/2025

Segundo o Citi, o ano passado foi positivamente marcante para os frigoríficos brasileiros. No geral, 2024 fecha como um ano estelar para os frigoríficos. Destaque para o aumento das margens e o impacto positivo do câmbio, que impulsionou os resultados no último trimestre do ano. No acumulado anual, as exportações de carne de frango cresceram 10%, com um aumento de 3% no quarto trimestre. A carne bovina e a carne suína registraram quedas de 1% e 4%, respectivamente, no trimestre na comparação com igual período de 2023. Apesar da redução nos volumes, os preços em dólar demonstraram recuperação, especialmente na carne bovina, que teve alta de 8% no quarto trimestre.

Dezembro/2024 apresentou resultados mistos. As exportações de carne de frango caíram 5,3% em volume na comparação mensal, mas os preços em Reais aumentaram 3,6%. As margens de exportação da carne de frango cresceram 30 pontos-base no mês e 690 pontos-base no comparativo anual, enquanto as margens no mercado doméstico subiram 40 pontos-base em relação ao ano anterior. Para a carne bovina, em dezembro, os volumes exportados diminuíram 3% na comparação anual e 11% em relação a novembro. Entretanto, o preço das exportações em reais avançou 7% no mês, ampliando as margens em 930 pontos-base no igual período.

No caso da carne suína, as margens para exportação aumentaram 50 pontos-base em dezembro, embora as margens no mercado interno tenham recuado 240 bps. O impacto do câmbio foi um dos grandes motores para o desempenho no trimestre, contribuindo com um aumento de 5% nos preços em Reais. Para 2025, o Citi projeta um cenário favorável, com margens moderadas tanto para carne bovina quanto para frango, mas ainda beneficiados pela dinâmica cambial. JBS e BRF são vistas como destaques no setor, com expectativas positivas devido à sólida performance no mercado internacional. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.