20/Dec/2024
A escassez de negociações no mercado físico do boi gordo tem ajudado a conter o movimento de queda nas cotações, embora a tendência ainda não tenha sido completamente revertida. Os frigoríficos buscam aproveitar oportunidades para realizar ofertas abaixo das referências de mercado, mas enfrentam resistência dos produtores, que reduziram a disponibilidade de bovinos terminados. As indústrias frigoríficas, em geral, mantêm escalas de abate alongadas e aguardam um aumento no consumo de carne bovina para intensificar o ritmo de compras, cenário que não deve ocorrer antes de 2025. Os negócios pecuários já vêm se desacelerando.
Boa parte das escalas para as próximas semanas já está preenchida, afastando alguns frigoríficos da compra. Os pecuaristas, por sua vez, também se mostram mais recuados, seja porque já fecharam as vendas do ano, seja porque esperam preços maiores em janeiro. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 312,00 por arroba a prazo; a vaca gorda; a R$ 292,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 307,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 312,00 por arroba a prazo. Apesar dessa estabilidade, algumas regiões pecuárias registram recuo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 300,00 e R$ 302,00 por arroba; na Bahia, a R$ 295,00 por arroba; no Maranhão, a R$ 277,00 por arroba; no Pará, a R$ 270,00 por arroba; no Acre, a R$ 260,00 por arroba; e em Mato Grosso do Sul, a R$ 304,67 por arroba.