19/Dec/2024
Na terça-feira (17/12), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lançou o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos. A iniciativa tem como principais objetivos qualificar e aprimorar a rastreabilidade ao implementar um sistema de identificação individual que permitirá acompanhar e registrar o histórico, a localização atual e a trajetória de cada bovino identificado. A medida fortalecerá os programas de saúde animal, incrementará a capacidade de resposta a surtos epidemiológicos e reforçará o compromisso do Brasil com o cumprimento dos requisitos sanitários dos mercados internacionais. Na realidade, o que está sendo feito é prestar contas daquilo que os pecuaristas já fazem, criando um sistema de rastreabilidade que nenhum outro país tem. No controle sanitário, social e ambiental dos produtores, o regramento brasileiro é a régua mais alta do mundo, destacou Fávaro.
O ministro também pontuou que o objetivo é dar transparência ao sistema produtivo. O mundo todo exige a transparência de boas práticas, sejam elas ambientais, sociais ou trabalhistas. O Brasil tem essa capacidade e não precisa ter medo de abrir a rastreabilidade do rebanho. Ninguém no mundo cumpre legislações tão restritivas como os produtores brasileiros. O Brasil avança definitivamente para os melhores mercados do mundo, sendo o país mais competitivo para fornecer proteína animal, completou o ministro. O País está evoluindo de uma rastreabilidade baseada no lote, com movimentação de bovinos registrados dentro de um contexto regional do Serviço Veterinário Oficial, para uma rastreabilidade individualizada. Isso permitirá ir além das garantias sanitárias e oferecer mais segurança a todos os elos da cadeia produtiva. O objetivo é assegurar que o valor agregado dessa produção continue a beneficiar o setor como um todo.
O Plano, liderado pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), contou com a participação de entidades do setor privado. A implementação será gradual e ocorrerá ao longo dos próximos sete anos. Entre 2024 e 2026, será construída a base de dados nacional. Entre 2027 e 2029, terá início a identificação individual dos bovinos, com a previsão de atingir todo o rebanho até 2032. A iniciativa representa um avanço fundamental para a rastreabilidade animal no Brasil, trazendo benefícios significativos à sanidade e à segurança agropecuária do País. Entre os principais impactos positivos estão: o fortalecimento dos programas de saúde animal, com monitoramento contínuo e preciso; o aprimoramento da capacidade de resposta a surtos epidemiológicos, contribuindo para a mitigação de riscos; e o reforço do compromisso do Brasil com as exigências sanitárias e de qualidade dos mercados internacionais, impulsionando a competitividade dos produtos agropecuários no comércio global. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.