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19/Dec/2024

Boi: preços seguem pressionados no mercado físico

Os preços do boi gordo seguem pressionados no mercado físico pela fraca demanda. A indústria, em geral, trabalha com escalas confortáveis e, após as altas nas cotações observadas até novembro, administra as compras para não alongá-las muito. Com isso, contribui para puxar os preços do boi gordo para baixo e estes já se firmam em novos patamares. Ajustes para baixo nas referências vêm sendo feitos desde o início do mês. Agora, esse movimento pode ser interrompido se o consumo de carne bovina reagir no período de festas, marcado também pelo pagamento da segunda parcela do 13º salário.

Tradicionalmente, o período é de vendas mais fracas no mercado físico, com interesse pontual de venda. Pecuaristas, por outro lado, também se afastam para as festas, o que assegura certo equilíbrio aos preços. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 312,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 292,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 307,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ R$ 312,00 por arroba a prazo (sem ágio). No Estado, as escalas de abate atendem, em média, 9 dias. Os preços do boi gordo registram recuo em Minas Gerais, Mato Grosso e no Paraná. Na segunda semana de dezembro, as exportações de carne bovina do Brasil caíram 14,3% (considerada a média diária).