18/Dec/2024
A Influenza Aviária Altamente Patogênica (HPAI) continua se espalhando em várias partes do mundo, afetando gravemente a produção avícola e levantando preocupações sobre a saúde animal e pública. A Nova Zelândia registrou seu primeiro caso de HPAI, com a detecção do sorotipo H7N6 em galinhas poedeiras na Ilha Sul. Em resposta, 80 mil aves de duas granjas serão sacrificadas para conter a disseminação do vírus. Medidas rigorosas de biossegurança estão em vigor, enquanto as autoridades locais classificam o risco à saúde humana como baixo.
Na Ásia, o Japão já contabiliza 12 surtos de HPAI desde outubro, envolvendo o vírus H5N1 e impactando mais de 1,2 milhão de aves. A Coreia do Sul, após meses de ausência de casos, também confirmou cinco surtos e impôs restrições de movimentação em todo o país. Em Taiwan, o governo alertou produtores sobre o vírus H5N1, detectado em aves selvagens e em pequenos rebanhos. Na Turquia, cinco surtos confirmados desde outubro já afetaram mais de 10 milhões de aves em duas províncias. Enquanto isso, no Butão, os surtos anteriores foram declarados resolvidos, assim como na Austrália, onde diferentes variantes do vírus haviam atingido granjas comerciais.
Na China, sete pessoas testaram positivo para o vírus A(H9N2) entre setembro e outubro. Embora três casos tenham exigido hospitalização, todos os pacientes se recuperaram. Desde 2015, a China registrou a maioria dos casos humanos dessa variante, totalizando 108. O avanço da HPAI sublinha a necessidade de vigilância contínua e medidas preventivas rigorosas, especialmente diante de seu impacto econômico e de eventuais riscos à saúde pública. Com surtos atingindo novas fronteiras, autoridades sanitárias e produtores permanecem em alerta máximo. Fonte: WATTagnet. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.