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18/Dec/2024

O estresse térmico em granjas e aviários no verão

As altas temperaturas, características do verão, acendem um alerta para o controle de ambiência na produção de aves e suínos. O verão, com início no dia 21 de dezembro, é a estação mais quente do calendário, com temperaturas que se aproximam de 40°C em diversas regiões brasileiras. Cabe ao pecuarista adaptar-se às ondas de calor para não ter prejuízo de performance dos animais e promover condições de bem-estar adequadas.

Tanto as aves como os suínos podem sofrer de desidratação e estresse se a ambiência não estiver adequada nos galpões, comprometendo o ganho de peso, conversão alimentar e a taxa de mortalidade nos lotes. Devido à incapacidade de transpirar, as galinhas têm maior dificuldade em regular a temperatura corporal durante o calor, sendo uma das espécies mais afetadas no verão. O clima quente provoca nelas desidratação, enfraquecimento de seu sistema imunológico e, em casos extremos, até a morte. Dicas fundamentais para diminuir o estresse térmico nos animais e evitar prejuízos financeiros, bem como à saúde da população:

- Ventilação e ambiência

O primeiro passo, e mais fundamental, é garantir que a ventilação e a temperatura dentro dos aviários esteja adequada de acordo com a idade das aves. O controle da densidade (por metro quadrado) também é importante para garantir que haja fluxo de ar suficiente entre os animais.

- Abastecimento de água

O próximo passo é garantir a quantidade de água nos bebedouros dentro da granja. O fornecimento de água deve estar adequado aos picos de consumo que ocorrem durante o dia, já com a previsão de aumento do consumo durante o verão. O dimensionamento hidráulico das granjas deve ser adequado à quantidade de animais alojados, evitando falhas de abastecimento.

- Observação dos lotes

As galinhas e frangos apresentam características marcantes quando estão sofrendo de estresse térmico, as quais devem ser observadas pelo avicultor o quanto antes: respiração ofegante com o bico aberto, asas levantadas e afastadas do corpo, letargia, fraqueza, diarreia, convulsões, entre outros sintomas. Ao perceber esse tipo de comportamento no lote, é fundamental ajustar a ventilação e monitorar a resposta das aves, bem como os índices produtivos do lote.

Fonte: Boehringer Ingelheim. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.