13/Dec/2024
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a exportação de carne suína pelo País continua a crescer mesmo com a redução dos embarques para a China. Até novembro, o recuo foi de 38,9%, de 362 mil toneladas no igual período de 2023 para 221 mil toneladas. Ainda assim, os embarques totais devem avançar 9,8%, impulsionadas principalmente pelas Filipinas, hoje o principal destino da carne suína brasileira. Até novembro, o País já exportou mais do que no ano passado. Em dezembro, deve atingir um crescimento de 9% nas exportações anuais, com volumes superiores a 120 mil toneladas, fechando o ano de forma positiva. Em relação à concorrência global, destaque para o crescimento das exportações de países como Estados Unidos e Canadá.
Os Estados Unidos podem se tornar o maior exportador de carne suína, ultrapassando a Europa, que enfrenta dificuldades relacionadas à peste suína africana (PSA) em países como Alemanha, Dinamarca e Itália. Mesmo assim, o Brasil tem conseguido ampliar sua participação no mercado global. A previsão é de que o market share brasileiro suba de 12% para 14% até 2025, consolidando o Brasil como o terceiro maior exportador mundial. No cenário internacional, o Brasil enfrenta desafios em mercados competitivos devido a barreiras tarifárias, como as impostas pela Coreia do Sul e Japão. Foi enfatizada a importância de acordos comerciais para ampliar a competitividade. A entidade reiterou o pedido de buscar o acordo do Mercosul com a Coreia do Sul, para que as tarifas possam cair e o Brasil tenha mais possibilidade nesses mercados. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.