10/Dec/2024
Segundo a Associação Brasileira de Proteína (ABPA), a receita cambial obtida pelo Brasil com a exportação de carne suína in natura e processada em novembro foi de US$ 291,7 milhões, alta de 29,5% ante igual período de 2023, quando foi de US$ 225,2 milhões. O resultado foi alcançado com as exportações de 121,1 mil toneladas, o terceiro maior volume da série histórica mensal do setor, e 15,1% superior às 105,7 mil toneladas embarcadas em novembro de 2023.
Santa Catarina manteve-se, em novembro, como maior exportador de carne suína do Brasil, com 62,2 mil toneladas 8,7% mais do que no 11º mês de 2023. Rio Grande do Sul, com 30,4 mil toneladas (+27,7%), Paraná, com 16 mil toneladas (+15,9%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+5,5%) e Mato Grosso do Sul, com 2,3 mil toneladas (+48,4%) completaram a relação dos maiores exportadores. As Filipinas continuaram como o principal destino da carne suína brasileira, com 28,8 mil toneladas em novembro, volume 143,9% maior ante novembro de 2023.
Em seguida estão China, com 21,1 mil toneladas (-17,2%), Chile, com 10,6 mil toneladas (+45,7%), Japão, com 9,2 mil toneladas (+170,7%), Hong Kong, com 7,9 mil toneladas (-38,4%), e Vietnã, com 5,6 mil toneladas (+66,9%). De janeiro a novembro, foram embarcadas 1,243 milhão de toneladas, alta de 11,1% sobre o registrado no igual período do ano passado, com 1,118 milhão de toneladas.
A receita alcançou US$ 2,774 bilhões, 7,3% maior em relação ao igual período de 2023, com US$ 2,586 bilhões. Em 11 meses, as exportações de carne suína já superaram todo o embarque do setor registrado no ano passado. Neste contexto, é importante ressaltar o aumento da capilaridade das exportações de carne suína e o efeito positivo da adoção do sistema de pré-listing para diversos mercados, como Filipinas e Chile, que agora despontam entre os principais destinos do setor. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.