09/Dec/2024
A Scot Consultoria demonstrou ceticismo em relação ao acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. Apesar de reconhecer o potencial benefício do tratado para a pecuária e a indústria de proteína animal do Mercosul, há incertezas que cercam sua implementação, especialmente em virtude da resistência de países europeus, como a França. Caso o acordo seja implementado, ele pode proporcionar vantagens econômicas para o Brasil, que poderia exportar os produtos de forma mais simplificada, com menos burocracia e pagando menos impostos.
A competitividade da agricultura brasileira como um ponto de tensão para os mercados europeus. O Brasil é mais competente na produção agrícola, tanto vegetal quanto animal, e é claro que países como a França vão resistir, porque os produtos brasileiros chegariam muito mais baratos na Europa. O acordo prevê a exportação pelo Mercosul à União Europeia de uma nova cota de 99 mil toneladas de carne bovina peso carcaça, dividida entre 55% resfriada e 45% congelada, com alíquota intracota de 7,5%.
Esse volume será atingido em seis etapas. Além disso, a Cota Hilton, de 10 mil toneladas, passará a ser livre de alíquotas no momento em que o tratado entrar em vigor; atualmente, a taxa é de 20%. O acordo levou um quarto de século porque ameaça a agricultura europeia, de maneira geral. Os desafios persistem, mesmo após o anúncio. Há também obstáculos relacionados à imagem dos produtos brasileiros. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.