06/Dec/2024
Segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta quinta-feira (05/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os produtores brasileiros abateram um recorde de 10,37 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no terceiro trimestre de 2024, uma alta de 15,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Em relação ao segundo trimestre de 2024, houve aumento de 3,9%. O mês de julho teve um pico de 3,59 milhões de cabeças, aumento de 22,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O abate de fêmeas cresceu 19,6% no terceiro trimestre de 2024 ante o terceiro trimestre de 2023, influenciado pela queda do preço dos bezerros no comparativo anual. O abate de machos subiu 12,5%. As exportações alcançaram um recorde de 706,43 mil toneladas no terceiro trimestre, aumento de 30,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Todos os meses registraram o melhor desempenho já visto na série: julho, agosto e setembro. No terceiro trimestre de 2024, o abate adicional de 1,37 milhão de cabeças de bovinos em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionado por aumentos em 25 das 27 Unidades da Federação.
Os avanços mais significativos ocorreram em: Mato Grosso (+291,70 mil cabeças), Minas Gerais (+185,73 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+178,35 mil cabeças), São Paulo (+168,29 mil cabeças), Pará (+136,21 mil cabeças), Goiás (+97,22 mil cabeças), Rondônia (+71,98 mil cabeças) e Bahia (+55,18 mil cabeças). Na direção oposta, a queda mais expressiva foi registrada no Rio Grande do Sul, que ainda sofre os impactos das enchentes: 64,03 mil a menos. Mato Grosso manteve a liderança no abate de bovinos, com 18,3% da participação nacional, seguido por São Paulo (10,4%) e Goiás (10,2%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.