05/Dec/2024
O movimento de alta nos preços do setor suinícola nacional, que vinha sendo observado desde a segunda quinzena de agosto e que levou os valores a atingirem os maiores patamares nominais das séries históricas do Cepea, foi interrompido nesta semana. A pressão sobre as cotações vem da menor liquidez. Agentes de indústrias estão reduzindo o ritmo de compra de novos lotes de suíno vivo para abate, atentos ao enfraquecimento nas vendas de carne no mercado atacadista.
A queda nas vendas da proteína no atacado, por sua vez, pode estar atrelada aos elevados patamares da carne suína. Apesar desse cenário, parte dos suinocultores se mostra otimista com o mercado para as próximas semanas, fundamentada nos pagamentos de salários e de uma parcela do 13º e no típico aumento na demanda pela proteína nas festas de final de ano. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo está cotado a R$ 10,10 por Kg, leve recuo de 0,3% nos últimos sete dias.
Em Minas Gerais, as desvalorizações são mais intensas. Na região de Patos de Minas, a desvalorização do suíno é de 3,2% nos últimos sete dias, com média de R$ 9,91 por Kg. Em Santa Catarina, na região de Braço do Norte, o suíno posto no frigorífico tem desvalorização de 2,1% no período, a R$ 9,51 por Kg. No Paraná, na região de Arapoti, o suíno é negociado à média de R$ 9,91 por Kg, recuo de 3,2% nos últimos sete dias. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.