28/Nov/2024

A demanda por bovinos para abate segue firme, havendo reajustes praticamente diários. No entanto, representantes de alguns frigoríficos começam a relatar dificuldade para repassar novos aumentos para a carne no atacado, o que pode se refletir na demanda aos pecuaristas. No balanço de novembro, todos os segmentos da cadeia acumulam alta. O ritmo dos ajustes segue intenso para a maioria dos produtos, surpreendendo operadores de modo geral.

Nesta semana, em específico, agentes ligados à comercialização da carne com osso demostraram alguma dificuldade para continuidade dos repasses dos aumentos da arroba, mas, até o momento, esse fator não teve força para pressionar nem as cotações da carne no atacado, nem o mercado de bovinos para abate. A oferta inferior à demanda tem sido soberana na definição dos preços. Na parcial de novembro, o boi gordo em São Paulo se valorizou 10,48%, a R$ 352,00 por arroba.

No mesmo período, os preços do bezerro e o boi magro têm acréscimos de 14,4%, passando para R$ 2.608,14 e R$ 4.166,85, respectivamente. A carcaça casada de boi registra valorização de 9,2%, a R$ 23,92 por Kg. Em São Paulo, o preço médio do boi gordo é de R$ 352,00 por arroba, acumulando alta de 10,5% no mês. Nos últimos sete dias, especificamente, a elevação é de 2,2%. Algumas negociações já estão na casa dos R$ 365,00 por arroba, mas há também lotes na faixa dos R$ 340,00 por arroba à vista, livre de Funrural. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.