27/Nov/2024
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, avaliou que o recente caso envolvendo o Grupo Carrefour e o setor do agronegócio do País, em especial a indústria de proteína animal, não deve ser interpretado como uma questão diplomática entre Brasil e França, pois não envolveu governos, mas sim uma empresa privada que fez uma manifestação distorcida sobre o Brasil. A resposta veio da iniciativa privada, com apoio de associações como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), e do governo, em defesa da produção brasileira. Não houve abalo diplomático entre Brasil e França. O Brasil busca espaço no mercado internacional sem contenciosos. O ministro destacou que não houve diálogo com autoridades francesas em torno do episódio. O caso foi restrito ao âmbito privado.
O governo brasileiro apenas apoiou a defesa da nossa produção. A questão não comprometeu as relações bilaterais. Sobre o pedido de desculpas do Carrefour e a manutenção da decisão da empresa de não adquirir carne do Mercosul, Fávaro minimizou ao citar o direito de escolha dos compradores. A reação brasileira não foi pelo fato de eles decidirem de quem comprar. Todos têm liberdade de escolher de quem comprar. O ministro, no entanto, apontou a gravidade das declarações iniciais do CEO da empresa. O problema é distorcer e tentar prejudicar a imagem dos produtos brasileiros. Esse foi o ponto. Eles precisavam se retratar disso, o que fizeram. O assunto está encerrado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.