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19/Set/2019

Suíno: China tenta conter alta nos preços da carne

O governo da China está liberando carne suína de seus estoques para ajudar a conter a alta dos preços. Em um ano, o valor do produto na China aumentou quase 50% devido a vários surtos de peste suína africana (PSA). Em agosto, a alta da carne suína puxou a inflação de alimentos para 3,2%, enquanto a expectativa era de 3%. Uma agência governamental que gerencia os estoques de carne suína congelada afirmou nesta quarta-feira (18/09) que vai leiloar 10 mil toneladas do produto. Isso equivale a menos de 0,2% do consumo mensal chinês em 2018, que foi de 4,7 milhões de toneladas.

A China produz e consome dois terços da carne suína mundial. O governo mantém reservas de suínos vivos e carnes congeladas para garantir o suprimento necessário. Detalhes sobre esses estoques são secretos, mas estima-se que estejam entre 3 milhões e 5 milhões de toneladas. Essas reservas provavelmente são pequenas demais pra ter um impacto no mercado. A estimativa é de que a produção de suínos na China este ano diminua mais de 35%. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as importações chinesas podem crescer 41%.

Essas importações apresentaram alta de 26% no primeiro semestre de 2019, chegando a 819 mil toneladas. A União Europeia forneceu 62% do total, o Canadá, 16%, e os Estados Unidos, 8%. A Comissão Nacional para Desenvolvimento e Reforma da China prometeu nesta quarta-feira (18/09) medidas de controle para manter os preços estáveis até 1º de outubro, dia em que o Partido Comunista comemora 70 anos no poder. Outros surtos de peste suína africana também foram registrados na Coreia do Sul, Vietnã, Camboja, Taiwan e Mongólia. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.