26/Nov/2024
A tendência de alta dos preços do boi gordo no mercado físico deve se sustentar na última semana de novembro. O cenário de oferta enxuta de bovinos terminados tende a se manter ao longo dos próximos dias, o que fortalece os pecuaristas nas negociações com a indústria, necessitada de lotes para a recomposição das escalas. Frigoríficos atuam no mercado físico em meio à preocupação com a menor disponibilidade de bovinos.
A demanda por boi de confinamento para os próximos meses permanece robusta, especialmente com frigoríficos locais e exportadores buscando estabelecer escalas de abate em meio a cenários de disponibilidade restrita. O clima mais chuvoso tem contribuído para a recuperação das pastagens, afetadas em meses recentes pela longa estiagem. Ainda assim, não é suficiente para trazer equilíbrio à oferta. Mesmo com a melhora no cenário climático, a reposição de animais segue desafiadora devido à oferta restrita de boi terminado
Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 347,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 340,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 350,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 337,00 e R$ 240,00 por arroba; no Rio de Janeiro, a R$ 337,00 por arroba; em Goiás, a R$ 340,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 327,00 por arroba; na Bahia, entre R$ 310,00 e R$ 317,00 por arroba; no Maranhão, a R$ 305,00 por arroba; e no Rio Grande do Sul, a R$ 10,25 por Kg.