25/Nov/2024
As escalas de abate mais curtas dos frigoríficos vêm sendo fator decisivo para impulsionar os preços no mercado físico do boi gordo, pois força a realização de ofertas acima da referência pela indústria. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 345,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 320,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 337,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 347,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 335,00 e R$ 340,00 por arroba; em Goiás e no Rio de Janeiro, a R$ 335,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, entre R$ 325,00 e R$ 330,00 por arroba; na Bahia, a R$ 312,00 por arroba; no Maranhão a R$ 303,00 por arroba; no Pará, a R$ 300,00 por arroba; e em Tocantins, a R$ 315,00 por arroba.
A média das escalas em novembro está menor que a de outubro, que já tinha sido menor que a de setembro, nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Em todos esses Estados, a média fica entre 4 e 6 dias. Nas Regiões Norte e Nordeste, as escalas estão maiores que no mês passado e, na maioria dos casos, superam também as de setembro. Em Tocantins, a média subiu para 6,8 dias, contra 5,3 em outubro. Em Rondônia, está em 8,1 dias; no Pará, em 7,4 dias; e, na Bahia, em 6,2 nesta parcial de novembro. A alta dos preços no atacado de São Paulo também dá sustentação à valorização da arroba. Na parcial de novembro, o dianteiro tem valorização de 9,66%; o traseiro, de 7,36%; e a ponta da agulha, de 10%. Na parcial de novembro, a média da carcaça casada tem alta de 8,44% e já supera em 11% a de outubro e em 37% a de novembro do ano passado.