22/Nov/2024
Santa Catarina obteve em outubro de 2024 o segundo melhor resultado mensal da série histórica de exportações de carne suína, iniciada em 1997. O Estado exportou 68 mil toneladas de carne suína in natura, industrializada e miúdos, com receitas de US$ 169,4 milhões. O desempenho só foi superado pelo recorde alcançado em julho deste ano. Comparado a setembro de 2024, o crescimento em outubro foi de 10,6% em volume exportado e 12,7% em receita. Em relação ao mesmo mês de 2023, os avanços foram ainda mais significativos: 44,8% em quantidade e 61,5% em valores.
Os principais destaques de crescimento foram as Filipinas, com alta de 82,3% no volume exportado e 78,5% na receita, e o Japão, onde os embarques praticamente triplicaram, com aumentos de 265,4% em quantidade e 295,2% em receitas. O Estado manteve sua liderança nacional, sendo responsável por 55% da quantidade e 56,7% da receita das exportações brasileiras de carne suína entre janeiro e outubro deste ano. O comprometimento da cadeia produtiva e as políticas estaduais são fatores decisivos para o sucesso.
Foi reforçado o impacto da qualidade e sanidade dos plantéis: Santa Catarina chega a 73 países e lidera a produção e exportação de carne suína no Brasil. De janeiro a outubro, o Estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$ 1,39 bilhão, representando altas de 10,5% e 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior. A previsão é de continuidade do desempenho positivo, com perspectivas de um novo recorde anual.
No segmento geral de carnes, Santa Catarina embarcou 182,2 mil toneladas em outubro, aumento de 33,2% em relação ao mesmo mês de 2023. As receitas somaram US$ 399,5 milhões, alta de 45,1%. No acumulado do ano, o Estado exportou 1,63 milhão de toneladas de carnes, gerando US$ 3,40 bilhões em receitas, um aumento de 1,6% comparado ao mesmo período de 2023. Os números reforçam o protagonismo de Santa Catarina no mercado global, consolidando o Estado como referência na produção de carnes de alta qualidade e segurança sanitária. Fonte: Sou Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.