07/Nov/2024
O movimento de alta nos valores do suíno vivo, iniciado no encerramento de outubro, ganhou força neste começo de novembro. O impulso aos preços vem do aumento da demanda doméstica, como típico em início de mês, devido ao pagamento dos salários da maior parte da população. Além disso, a procura externa pela carne suína também segue aquecida, levando agentes da indústria a intensificar a busca por novos lotes de suínos em peso ideal para abate.
Diante desse cenário, os valores atuais de negociação do suíno vivo operam nas máximas nominais da série histórica do Cepea, iniciada em 2002, na maioria das regiões. Em Minas Gerais, na região de Belo Horizonte, a médias do suíno vivo na parcial de novembro são as maiores desde novembro de 2020 (valores deflacionados pelo IGPD-I de outubro/2024). Na região de Patos de Minas e Sul de Minas, as cotações têm alta de 5,8% e 5,4% nos últimos sete dias, com as médias indo para R$ 9,75 por Kg, R$ 9,78 por Kg, respectivamente.
Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço do suíno vivo é de R$ 9,62 por Kg, alta de 2,5% nos últimos sete dias. No Paraná, na região norte, o suíno registra valorização de 2,2% nos últimos sete dias, negociado a R$ 9,55 por Kg. Na região sudoeste do Paraná, o preço do suíno vivo é de R$ 9,57 por Kg, alta de 3,6% nos últimos sete dias. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.